Inês
És uma brisa de canela-limão.Se houvesse whisky sem grau alcoólico, eras tu quem eu queria para me servir. E não encherias o copo, não. Isso era no que eu pensaria, de cada vez que me servisses: "Será que ela me vai encher o copo?". Não. Tu sabes que eu gosto do copo cheio mas, azar o meu. Limasse eu esse defeito que até ficava melhor na polaroid. Consigo ver o teu sorriso elegante, trocista e sincero, enquanto me observas a levar à boca o copo meio servido e, como sempre, eu pensando: "Estará meio vazio ou meio cheio?".
Dedicatória: Para ti, ó tu que querias uma dedicatória. Sempre que sorris, sorrio contigo, agora que não choro as lágrimas que me limpaste.
Sussurro: Sempre quis dar o teu nome a uma filha que venha ou não a ter.
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1 comentário:
oh...
sabes quando disseste que me invejavas? não creio. sobretudo porque a minha paixão - ou a paixão que me move - é de outra natureza, e uma natureza tão diversa da tua que pode parecer estranho como nos damos tão bem. e não é uma questão de atracção de opostos (até porque nunca acreditei numa coisa cuja verdade é posta em causa todos os dias), é talvez este interesse no entender que outras posições existem para enfrentar tempestades e bonanças.
abraço-te muito, és um amigo à séria.
ps - detesto-te por me teres, err grunf, comovido. : >
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