sexta-feira, agosto 04, 2006

Indecisão

Quero partir, quero parir.
Deixem-me ir.
Eu quero saber.
Se eu não souber, como vou perder
o medo do que eu quero conhecer?

Não quero pedir licença.
Eu volto para implorar perdão.
Larguem-me!

Não.
Abracem-me apenas...
Enterrem-me no vosso solo fértil.
Se não chorarem a minha partida
de nada me vale fugir em vão.

Dedicatória: Aos sonhadores compulsivos

1 comentário:

Bernardo disse...

Lindo poema!