Indecisão
Quero partir, quero parir.
Deixem-me ir.
Eu quero saber.
Se eu não souber, como vou perder
o medo do que eu quero conhecer?
Não quero pedir licença.
Eu volto para implorar perdão.
Larguem-me!
Não.
Abracem-me apenas...
Enterrem-me no vosso solo fértil.
Se não chorarem a minha partida
de nada me vale fugir em vão.
Dedicatória: Aos sonhadores compulsivos
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1 comentário:
Lindo poema!
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