sexta-feira, agosto 04, 2006

O meu fado azul

Esse homem de Azul que jaz deitado
num leito Azul, de um cheiro composto
Para sempre de Azul ficará marcado
se não lhe pintarem de rubro o rosto

Água de um Azul tão só tingido
trá-lo vermelho mas de Azul fadado
Abre-lhe o peito. Sorri,
fingindo
que não celebra a vida,
cantando o fado.

Dedicatória: Para mim. Também mereço...

1 comentário:

Anónimo disse...

entendo. lembro-me da conversa: e entendo.
sei que uma redenção te tornaria numa pessoa complicada, talvez amarga. entendo a necessidade de um abraço repartido, sem uma força positiva realçada.

dou-te um abraço: abraço!